segunda-feira, 2 de abril de 2012

PXTO nº 16 - Trapista

   O motivador de ser um cervejeiro caseiro é que nunca estamos satisfeitos com o equipamento que temos, com as técnicas que aprendemos e muito menos com as cervejas que fazemos.
   Estamos sempre buscando algo a mais. Seguindo essa linha de evolução, a PXTO nº 16  inaugura 3 novos elementos:
     ► Um moinho de 2 rolos
     ► Fermento líquido da White Labs
     ► Um super Stir Plate para ativação dos fermentos
   O moinho comprei do Breda, muito bem acabado e o custo benefício vale a pena. Iniciei a jornada da moagem buscando a melhor regulagem entre os rolos e acertando a velocidade da furadeira. Levei quase uma hora para acertar a distância correta, e no final ficou próximo de uns 0,4 mm. Usei o cartão de associado da Acerva como gabarito e deu certinho. Uma moagem rápida e uniforme.
    O fermento escolhido para esta leva foi o WLP 500 Trappist Ale. Fiz um starter com extrato de malte resultando um mosto com OG de 1.036. Deixei agitando no Stir Plate meio gambiarrado que elaborei até o momento da inoculação. Foram 16 horas ativando as crianças.
Agitador magnético improvisado. 

16 horas de ativação
   Depois das 16 horas não observei nenhuma atividade das leveduras. Até cheguei a pensar que tinha feito alguma coisa errada.
   Moído o malte, levedura preparada, vamos a brassagem. A receita foi simples e sem inventar muito.
2,50 kg Pale Ale
2,50 kg  Pilsen 
0,40kg Cara 20
0,40 kg Cara 50
0,30 kg Wheat Malt
0,50 kg Candy sugar
7,00 g Columbus  60 min
10,00 g Cascade 45 min
15,00 g Cascade 30 min
   Rampa de 55º c por 10 min, 68º c por 60 min e mash out a 78º c por 10 min.
   O mosto ficou com uma OG de 1,069. Um pouco acima do esperado, no entanto me rendeu apenas 18,5 litros no fermentador (esperava uns 21 l). Sempre perco um monte de cerveja no trub que fica no fundo da panela. Tenho que achar uma maneira de resolver esse problema.
    Aerei bem o mosto, mais que o normal, pois dizem que esses fermentos líquidos são temperamentais.
   24 horas depois de inoculado o as leveduras, nada de atividade no airlock. 32 horas depois nada também. Comecei a ficar desesperado.
    Pesquisei um monte e ví relatos de até 48 hs de lag time. Pelo que ví, leveduras líquidas precisam de um tempo maior para pegar no tranco.
    Só depois de 38 hs é que as bolhas começaram a sair. Agora estou preparado para esperar mais da próxima vez. Levedueas Lagers demoram mais, então que for se arriscar, paciência.
     Mais uma vez... é só esperar.


    
    

domingo, 11 de março de 2012

Cerveja velha.

    Desde que iniciei minhas levas venho guardando duas garrafas de cada uma.Tenho cervejas com mais de ano e meio engarrafadas.
     Então resolvi abrir uma de cada e sentir como estão após fazerem aniversário. Algumas estavam intragáveis e outras excelentes.
    As que não estavam boas, de modo geral apresentavam um gosto pouco azedo e muito seco. As de trigo (2 levas) estavam super carbonatadas. Um verdadeiro sonrisal.
   Curioso é que as piores foram as primeiras levas. Aquelas em tomei maior cuidado na preparação e também tinham um menor IBU.
   As melhores (e muito gostosas diga-se de passagem) foram as PXTO 6, 7 e 11. As lagers foram as melhores colocadas entre as velhinhas. 
   Me empolguei com a PXTO nº 7. Deliciosa !!!!
  Tanto que vou repetir a receita na próxima semana. Se permanecer como estava antes será com certeza a melhor que fiz até o momento.

Até....

    


quinta-feira, 1 de março de 2012

"Home Brewing is fun again!"

    Esse é um site bem legal que vale a pena ver.
http://brewershub.com/

    Nele você pode postar receitas, consultar outras, ver tutoriais criados por homebrewers do mundo inteiro, fóruns e um monte de outras coisas.
    Dá uma olhada pra matar o tempo.



domingo, 29 de janeiro de 2012

Arquivos postados.

Pois é...
Como a SOPA pegou o Megaupload, os links que sugeri para dowloads também se foram.
Vamos esperar para ver no que vai dar essa história e se conseguir algo em outro site Legal sugiro novamente.
Até mais.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PXTO 15 - Smoketoberfest

   Para iniciar bem o ano fiz uma Smoketoberfest. Não sou o  D2, ma é uma cerveja que vou em busca da receita perfeita. Se essa primeira leva não sair com as características que me agradam farei outra, e outra e ...
   A receita é a mesma base da PXTO 7, apenas substituindo 1 kg do malte Pale Ale por 1 kg de malte defumado. O lúpulo também foi mudado. Foram 30 gramas de Cascade em 60 min e 10 gramas de U.S Goldings em 30 min.
   Na Oktoberfest anterior o Amarillo se sobressaiu um pouco, por isso resolvi substitui-lo.
   Mais uma tentativa foi feita com o pH Stabilizer já que minha primeira foi mascarada por erros subsequentes. Dessa vez parece que deu certo. Usei aquelas tirinhas para medir o pH e ela indicou algo próximo de 5,0.
A fitinha de baixo mostra um mosto com pH próximo de 5,0.
   Na brassagem inclui a decocção. Retirei 3 litros do mosto após 15 minutos do início da brassagem e mantive a 70 graus por 15 minutos, depois fervura por mais 15 minutos e finalmente retornei ele para o restante do mosto (que ficou em 65 graus por 45 min.).
Panelinha da Decocção.
   Ao retornar o mosto da decocção na panela tudo foi para 69 graus. Mantive assim por mais 20 minutos e depois mash-out.
   Para não cometer nenhum erro na conversão dos açucares pedí auxílio ao teste do amido. Indicou que tudo estava bem.
Teste do amido em 30 min. da brassagem (esquerda) X final da brassagem (direita).
   Obtive na lavagem 25 litros de mosto com uma OG (antes da fervura) de 1,053. Maior que o estimado pelo Beersmith. Acho que foi o pH !!!!
   Para não fugir muito do planejado e finalizar o processo com mais cerveja, adicionei mais 3 litros de água na fervura para que a OG final batesse com os cálculos. Resultado: 21 litros a uma OG de 1,060. EXCELENTE !!!!!!
   Fermentação com S-23 por 10 dias a 14 graus, sendo que no último dia farei o descanso diacetil.
   Depois é maturar.