segunda-feira, 15 de julho de 2013

Santa CatarIPA


Vem ai Santa CatarIPA.

 
Não é apenas mais uma IPA.
É uma autêntica PXTO

sábado, 29 de junho de 2013

Fenix Brew

   Após mais de um ano sem escrever nada... Eis que ressurge das cinzas.
   Não que a atividade cervejeira tenha parado. Pelo contrário. Foram 8 brassagens com muita coisa nova.
   São tantas informações e troca de experiências que você acaba por inventar mais do que pode beber.
  De maneira resumida, nesses últimos meses foquei em três pontos: Rampa de brassagem, resfriamento e fermentação.
   1 - temperatura de brassagem: Muitas rampas são indicadas e com teorias mil. Testei várias. No final cheguei a conclusão de que uma pequena parada proteica, 60 min. em 66 - 68 ⁰C , e um mash-out, é o suficiente para uma mostura que vai te dar uma cerveja bem equilibrada e com boa atenuação. 
   Chega de neura em controlar a terceira casa decimal com medo de que a temperatura passe de 67 para 68. Dado nossas condições de controle, não é isso que vai fazer sua brassagem dar errado.

   2 - resfriamento: Eu sempre usei chiller de imersão (serpentina de cobre) e nunca tive problema algum. Já com o chiller dentro da panela eu fazia o whirlpool e o mosto ia para 28 graus em cerca de 40 minutos.
   Mas devido a curiosidade e tudo o que lemos por ai, migrei para o chiller de placas. A esperança era de que todo o processo se fizesse em poucos minutos.
   Até que o resfriamento em si é bem rápido e eficiente. Em pouco mais de 20 minutos o mosto vai de 100 ⁰C para 25 ⁰C. Mas o processo de limpeza do chiller para evitar problemas de contaminação futuros faz com que o tempo total fique no mesmo.
   Mas sempre tem alguma coisa a se melhorar e pretendo otimizar essa etapa com algumas modificações no set-up. 

   3- fermentação: Certa vez li em uma pesquisa quais eram as prioridades de investimento que um Homebrew deveria ter. A maioria disse que o controle de temperatura durante a fermentação deve ser o foco. Como essa etapa já estava resolvido para mim, resolvi me aventurar no mundo do fermento líquido.
  Várias cepas, com várias característica de aroma e sabor fazem nossas cervejas sempre serem novidade. No final das contas conclui que vale a pena usar o fermento liquido. Agora com certa facilidade de adquirir White Labs, Bio 4 e Wyeast, fica menos arriscado comprar a cepa que melhor se adequa ao estilo de cerveja que você quer fazer.
   Mas uma coisa eu aprendi: Um bom starter é fundamental. Sem ele o uso de fermento líquido é brincar com a sorte. É ele que vai garantir o número de células viáveis ideal para uma completa atenuação do seu mosto.
    Sofri no começo com starter mal feito. Mas agora eu sei, sem ele é melhor usar as leveduras secas.
  Agora que tenho esses três pontos já bem resolvidos, vou focar em algo que não se compra: Paciência e foco na meta.
  Nada de querer que tudo fique pronto em 3 semanas. Se o mosto ainda não atenuou, fazer o que... esperar é a solução. Meu tempo médio de fermentação nas últimas levas foram de 2 semanas contra 5 a 6 dias desde que iniciei. Vale a pena ter paciência em todas as etapas.
  Quase esqueci, FOCO. Chega de inventar receitas e estilos mirabolantes. Foram 27 receitas diferentes "na busca pela batida perfeita". Agora vou focar numa receita que me agrada até ficar como eu gosto.
  Só depois passo pra outra.
  Não sei se acrescentei algo, mas pelo menos não saio do ar por inatividade.



segunda-feira, 2 de abril de 2012

PXTO nº 16 - Trapista

   O motivador de ser um cervejeiro caseiro é que nunca estamos satisfeitos com o equipamento que temos, com as técnicas que aprendemos e muito menos com as cervejas que fazemos.
   Estamos sempre buscando algo a mais. Seguindo essa linha de evolução, a PXTO nº 16  inaugura 3 novos elementos:
     ► Um moinho de 2 rolos
     ► Fermento líquido da White Labs
     ► Um super Stir Plate para ativação dos fermentos
   O moinho comprei do Breda, muito bem acabado e o custo benefício vale a pena. Iniciei a jornada da moagem buscando a melhor regulagem entre os rolos e acertando a velocidade da furadeira. Levei quase uma hora para acertar a distância correta, e no final ficou próximo de uns 0,4 mm. Usei o cartão de associado da Acerva como gabarito e deu certinho. Uma moagem rápida e uniforme.
    O fermento escolhido para esta leva foi o WLP 500 Trappist Ale. Fiz um starter com extrato de malte resultando um mosto com OG de 1.036. Deixei agitando no Stir Plate meio gambiarrado que elaborei até o momento da inoculação. Foram 16 horas ativando as crianças.
Agitador magnético improvisado. 

16 horas de ativação
   Depois das 16 horas não observei nenhuma atividade das leveduras. Até cheguei a pensar que tinha feito alguma coisa errada.
   Moído o malte, levedura preparada, vamos a brassagem. A receita foi simples e sem inventar muito.
2,50 kg Pale Ale
2,50 kg  Pilsen 
0,40kg Cara 20
0,40 kg Cara 50
0,30 kg Wheat Malt
0,50 kg Candy sugar
7,00 g Columbus  60 min
10,00 g Cascade 45 min
15,00 g Cascade 30 min
   Rampa de 55º c por 10 min, 68º c por 60 min e mash out a 78º c por 10 min.
   O mosto ficou com uma OG de 1,069. Um pouco acima do esperado, no entanto me rendeu apenas 18,5 litros no fermentador (esperava uns 21 l). Sempre perco um monte de cerveja no trub que fica no fundo da panela. Tenho que achar uma maneira de resolver esse problema.
    Aerei bem o mosto, mais que o normal, pois dizem que esses fermentos líquidos são temperamentais.
   24 horas depois de inoculado o as leveduras, nada de atividade no airlock. 32 horas depois nada também. Comecei a ficar desesperado.
    Pesquisei um monte e ví relatos de até 48 hs de lag time. Pelo que ví, leveduras líquidas precisam de um tempo maior para pegar no tranco.
    Só depois de 38 hs é que as bolhas começaram a sair. Agora estou preparado para esperar mais da próxima vez. Levedueas Lagers demoram mais, então que for se arriscar, paciência.
     Mais uma vez... é só esperar.


    
    

domingo, 11 de março de 2012

Cerveja velha.

    Desde que iniciei minhas levas venho guardando duas garrafas de cada uma.Tenho cervejas com mais de ano e meio engarrafadas.
     Então resolvi abrir uma de cada e sentir como estão após fazerem aniversário. Algumas estavam intragáveis e outras excelentes.
    As que não estavam boas, de modo geral apresentavam um gosto pouco azedo e muito seco. As de trigo (2 levas) estavam super carbonatadas. Um verdadeiro sonrisal.
   Curioso é que as piores foram as primeiras levas. Aquelas em tomei maior cuidado na preparação e também tinham um menor IBU.
   As melhores (e muito gostosas diga-se de passagem) foram as PXTO 6, 7 e 11. As lagers foram as melhores colocadas entre as velhinhas. 
   Me empolguei com a PXTO nº 7. Deliciosa !!!!
  Tanto que vou repetir a receita na próxima semana. Se permanecer como estava antes será com certeza a melhor que fiz até o momento.

Até....

    


quinta-feira, 1 de março de 2012

"Home Brewing is fun again!"

    Esse é um site bem legal que vale a pena ver.
http://brewershub.com/

    Nele você pode postar receitas, consultar outras, ver tutoriais criados por homebrewers do mundo inteiro, fóruns e um monte de outras coisas.
    Dá uma olhada pra matar o tempo.



domingo, 29 de janeiro de 2012

Arquivos postados.

Pois é...
Como a SOPA pegou o Megaupload, os links que sugeri para dowloads também se foram.
Vamos esperar para ver no que vai dar essa história e se conseguir algo em outro site Legal sugiro novamente.
Até mais.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

PXTO 15 - Smoketoberfest

   Para iniciar bem o ano fiz uma Smoketoberfest. Não sou o  D2, ma é uma cerveja que vou em busca da receita perfeita. Se essa primeira leva não sair com as características que me agradam farei outra, e outra e ...
   A receita é a mesma base da PXTO 7, apenas substituindo 1 kg do malte Pale Ale por 1 kg de malte defumado. O lúpulo também foi mudado. Foram 30 gramas de Cascade em 60 min e 10 gramas de U.S Goldings em 30 min.
   Na Oktoberfest anterior o Amarillo se sobressaiu um pouco, por isso resolvi substitui-lo.
   Mais uma tentativa foi feita com o pH Stabilizer já que minha primeira foi mascarada por erros subsequentes. Dessa vez parece que deu certo. Usei aquelas tirinhas para medir o pH e ela indicou algo próximo de 5,0.
A fitinha de baixo mostra um mosto com pH próximo de 5,0.
   Na brassagem inclui a decocção. Retirei 3 litros do mosto após 15 minutos do início da brassagem e mantive a 70 graus por 15 minutos, depois fervura por mais 15 minutos e finalmente retornei ele para o restante do mosto (que ficou em 65 graus por 45 min.).
Panelinha da Decocção.
   Ao retornar o mosto da decocção na panela tudo foi para 69 graus. Mantive assim por mais 20 minutos e depois mash-out.
   Para não cometer nenhum erro na conversão dos açucares pedí auxílio ao teste do amido. Indicou que tudo estava bem.
Teste do amido em 30 min. da brassagem (esquerda) X final da brassagem (direita).
   Obtive na lavagem 25 litros de mosto com uma OG (antes da fervura) de 1,053. Maior que o estimado pelo Beersmith. Acho que foi o pH !!!!
   Para não fugir muito do planejado e finalizar o processo com mais cerveja, adicionei mais 3 litros de água na fervura para que a OG final batesse com os cálculos. Resultado: 21 litros a uma OG de 1,060. EXCELENTE !!!!!!
   Fermentação com S-23 por 10 dias a 14 graus, sendo que no último dia farei o descanso diacetil.
   Depois é maturar.
 



domingo, 18 de dezembro de 2011

Bourbon Imperial Stout - Update

   Pois é.... Cansaram-se todos.
   Ficou na FG de 1,030 mesmo.
  Na tentativa de ressuscitar os bichinhos, transferi a cerveja para outro fermentador e peguei uns 200 ml do slurry. Coloquei o fermento num mosto preparado com malte Pale a uma OG de 1,040 e esperei eles entrarem em atividade de novo.
  Joguei no fermentador e esperei mais uns 4 dias. Até que saiu uma bolhas no airlock, mas nada da densidade abaixar.
   Depois de 14 dias em espera resolvi jogar a toalha e aceitar uma FG de 1,030. Pesquisei um pouco e achei problemas semelhantes com cervejas de alta OG. Me conformei um pouco ao ver que uma densidade final entre 1,020 e 1,030 podem resultar em boas cervejas. 
   Acho que o tempo da sacarificação foi pouca para tanto malte. Como não faço o teste de amido, não sei se houve completa conversão do amido. Quem sabe pode ter sido isso.
    Espero que não fique uma cerveja desequilibrada. 
    Mas tudo bem.
    Transferi para o maturador com o extrato de baunilha e deixarei a 0 graus.
    Mais uma vez é só esperar. Esperar... e Esperar...
   
   

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bourbon Imperial Stout

   Depois de muita elaboração, brassei a Imperial. Foi muito mais malte do que estou acostumado em minhas levas. Também... para uma OG de 1.090 só moendo muito malte.
   Por ser uma cerveja bem robusta, comecei a inventar muita coisa para compor a receita, mas depois percebi que estava viajando demais e me contive um pouco. Apenas a idéia inicial do extrato de baunilha com bourbom na maturação permanece.
   A receita ficou:
3,0 kg Pale
2,6 kg Pilsner
1,5 kg Munich
0,7 kg Crystal Malt  30
0,35 kg Chocolate
0,35 kg Aveia Torrada
0,4 kg Candi Sugar
30 g columbus a 60 min.
25 g amarillo a 60 min
15 g U.S Goldings a 30 min.
Aveia torrada no pontop certo.
     A brassagem foi a uma temperatura única de 68ºc por 60 minutos e mash-out a 78ºc por 10 min.
    Recirculado o mosto, lavado os grãos e posto para ferver por uma hora, obtive 19 litros a uma OG de 1.090.
   Para fermentar algo nesse nível coloquei dois pacotinhos de fermento. Um de T-58 e outro de S-33. Misturei sem nenhuma pretensão de sair algo revolucionário; Apenas porque eram as únicas cepas que eu tinha em casa para aguentar um pouco mais de álcool.
Linda cor !!!!
    Em menos de 4 horas já começou a atividade no airlock. Da mesma forma que iniciou rápido também parou rápido. Em dois dias a atividade estava pouca. Algumas bolhas em espaços longos de tempo. Com 7 dias de fermentação a densidade estava em 1.035. Deveria descer para no mínimo 1.020.
Começou bem... mas depois cansou.
    E agora José ???... Bem, vou bolar alguma coisa para não passar em branco e tentar acordar as leveduras.
   Não tá morto quem peleia.







quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Livro e cultura cervejeira - 2

Encontrei mais alguns e-books e estou disponibilizando aqui.
Não precisa nem dizer que se você gostou de alguns deles é só ir na livraria mais perto de seu lar e adquirir. Esses aqui são só amostras grátis.

Great American Craft Beer - Andy Crouch: http://www.megaupload.com/?d=QGPCUUOO
The Homebrewer's Recipe Guide More Than 175 Original Beer Recipes: http://www.megaupload.com/?d=40YHH2WM

* Pirataria é crime !!! 

sábado, 26 de novembro de 2011

Extrato de baunilha

   Iniciando os preparos para a Bourbon Imperial Stout já preparei o extrato de baunilha. Como não tenho cavacos de barril de Bourbon nem mesmo um barril, vou usar um extrato feito com o mais puro bourbon do Kentucky.
   Usei uma fava e meia de baunilha e 300 ml de Jim Beam Devil´s Cut.
   Para o preparo da baunilha apenas cortei a fava no sentido longitudinal expondo suas sementes.

 
   As favas cortadas foram imersas no Jim Beam e a mistura ermeticamente fechada para uma completa extração dos sabores e aromas da baunilha. O Jim Beam Cut é uma edição que possui notas mais aguçadas de baunilha, caramelo e carvalho, por isso acredito que o extrato final vai proporcinar boas notas à cerveja.
 
   Já está a 30 dias na fase de extração. Agora é só esperar a brassagem.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Garrafas

Isso nunca me aconteceu antes !!!!!
   Uma das maiores peleias para todos nós é buscar garrafas, limpar, tirar o rótulo e sanitizar.
   Sempre fiz essas etapas com o maior cuidado para não contaminar a cerveja depois de engarrafada. Mas olha o o achei :
Colonias cervejeiras na minha garrafa !!!

   Até hoje foram aproximadamente 730 garrafas utilizadas em minhas levas e só essa apresentou contaminação.
   Não me impressionou muito, mas me alertou ao fato de que coisas assim acontecem
   Lembrem-se: Pode acontecer com você.





sexta-feira, 28 de outubro de 2011

PXTO n⁰ 13 - WeizIPA


            Essa não é nem uma Weizen nem uma American IPA, é simplesmente a mistura das duas.
            Porque misturar ? Tudo começou quando fiz minha primeira compra de lúpulos em conjunto com o amigo Fabrício e dividimos o montante. Resultado: Estoque super dimensionado de lúpulo.
            Então nada mais natural que começar a gastar antes de ficar muito velho. Minhas três últimas levas já iniciaram a missão. Todas elas com IBU próxima de 40. Ótimas experiências, pois cervejas bem lupuladas e equilibradas no corpo e álcool saem muito saborosas.
            A receita de grãos foi de uma cerveja de trigo sem muita invenção usando o que tinha no estoque, mas com uma pitada a mais de lúpulo.
3,00 kg Pilsner
2,00 kg Malte de Trigo
0,55 kg Vienna
0,30 kg Crystal Malt 40
25 g Columbus a 60 min.
20 g Saaz a 30 min.

A rampa foi de 15 min. em 55 c seguido de 50 min. a 64 c e mashout em 78 c.
Usei metade de um saquinho de US-05 e outra metade de WB-06 para ver no que vai dar.
            Foi pro fermentador a temperatura controlada de 18 graus. O controle ficou por conta de um super equipamento que se mostrou eficiente.
Controlador responsável por manter os 18 ⁰c.

Sistema completo de controle seguindo normas rigorosas de qualidade.
        A geladeira é a responsável por resfriar (lógico !!!), para dar uma esquentadinha quando a temperatura baixar do Set Point um secador de cabelo liga automaticamente, e se desliga quando o set point chegar ao desejado. Para manter uma temperatura homogênea em todo interior da câmara de fermentação, um super Cooler fica ligado o tempo fazendo a circulação forçada em todo o interior da geladeira.
Resultado: Temperatura controlada e homogênea dentro da geladeira o tempo todo. Condição perfeita para uma cerveja perfeita.
De novidade nesta leva usei o PH 5.2 Stabilizer. Produto revolucionário que promete aumentar a eficiência e manter o pH sempre em 5.2. Usei um pouco na água de brassagem e outro pouco na água de lavagem. Perguntem-me se funcionou...
Pois é. Não sei dizer. Primeiro porque não medi o pH para saber se realmente ele fica no patamar de 5.2. E segundo porque me enrolei na hora da lavagem e coloquei menos água que o necessário.
Para corrigir o erro resolvi completar a água durante a fervura pois a OG iria ficar maior que o objetivo. Nesse ponto coloquei mais água que o calculado pelo Beersmith e tudo ficou uma bagunça. Não sei se a eficiência melhorou ou piorou.
Não é dessa vez que vou saber se esse troço realmente funciona.
Mas no final deu 21 litros de mosto com OG de 1,055. É a primeira vez que consegui mais que 19 litros no fermentador.
Agora é esperar.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Livro e cultura cervejeira

   Minha mãe comentou que sou uma pessoal culta, e que isso é mérito dela.
   OK. Ela está certa.
   Então vou fazer minha parte na sociedade e divulgar alguns livros que peguei por ai na Net.
   Sei que a maioria de tê-los em casa, mas divulgar a cultura é dever de todos.
   São livros que não hospedo aqui no site, só divulgo os links. Se você gostou de algum, adquira-os na livraria mais próxima.
São eles:

  1. Brewing Yeast Fermentation Performance: http://www.megaupload.com/?d=Y37MZNV0
  2. Brewing Yeast and Fermentation: http://www.megaupload.com/?d=79DB6XRA
  3. Charlie Papazian - The New Complete Joy of Homebrewing: http://www.megaupload.com/?d=HJBFNOX9
  4. Homebrew for dummins: http://www.megaupload.com/?d=VP0YCLWK
  5. Scince of beer: http://www.megaupload.com/?d=OHB1SB10
  6. Homebrew favorits recipes: http://www.megaupload.com/?d=HI9LA79N
  7. Handbook of Brewing – Second Edition: http://www.megaupload.com/?d=E0Q5D2AQ
Até a próxima.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

sábado, 3 de setembro de 2011

PXTO Milagrosa - Belgian Speciality

    Essa foi uma brassagem ousada. Não pela receita, mas pelo processo de produção.
   Primeiro pela água utilizada. Foram quilômetros para buscar 40 litros da água sagrada da fonte do profeta João Maria em Herciliópolis - SC. Figura lendária na época da Guerra do Contestado.
   Um eremita que buscava pouso nas propriedades e tinha por hábito abençoar as nascentes para que elas nunca secassem. Dizem que as fontes abençoadas possuem poder curativo, inclusive com relatos sobre a cura de diversos males.
Água milagrosa !!!!
    Quem não conhece a história da Guerra do Contestado, eu empolgadamente aconselho a lerem um pouco sobre ela. Uma história realmente impressionante de um povo que lutou contra o próprio governo Brasileiro pelo direito de permanecer em suas terras em detrimento aos interesses Norte Americano. Vale a pena conhecer.
   A segunda ousadia foi ter misturado dois fermentos. Um pacotinho de Munich da Danstar (fermento Ale) e 250 ml da lama que sobrou da American Pilsner (S-23, Lager). Tudo fermentando a 18ºC. Uma cepa Lager fermentando a esta temperatura deve ficar um pouco esterificado, algo que pessoalmente acho bom quando não em excesso. Não deve dar diacetil pois a cepa Aler vai consumir tudo.
Um fermento Ale que trabalha bem a 18 c.
    Por fim, fiz uso da técnica Dry Hopping. Adicionei 20 gramas de Columbus na maturação. Um lúpulo que acho muito aromático. Pelas pesquisas que fiz é pouca quantidade, mas como é a primeira vez fiquei um pouco ressabiado. Espero que o aroma fique bom.
Columbus .
   Coloquei a truxinha de lúpulo no maturador e vou manter lá por uns 5 dias. Depois vou tirar e manter até o fim da maturação.
   A receita foi a seguinte:
3,00 kg Pilsner
1,00 kg Pale
0,60 kg Munich
0,50 kg Trigo
0,55 kg Caramunich
0,45 kg Candi Sugar 20 min.
21 g Magnun 60 min.
20 g Cascade 30 min.
10 g Cascade 10 min.
   Com uma OG de 1,064, a fermentação aconteceu até 1,014 em 7 dias. Transferi para a maturação a 0ºC com o lúpulo para dry hopping. Com 5 dias tirei o saquinho. Vai continuar maturando por mais 10 dias.
No final da fermentação o aroma ficou muito bom.
   Bem... Agora é esperar.
   Peguem um boa cerveja, e leiam sobre a Guerra do Contestado neste final de semana. O pior que pode acontecer é você ter assunto no trabalho e te acharem um cara culto.
   Até mais.



 

   

sábado, 20 de agosto de 2011

Engarrafando a American Pilsner com o Counter Pressure.

          Muita gente anda me perguntando se o Counter Pressure que eu fiz funciona bem, se é fácil manipular, se não faz sujeira... em fim, se vale realmente a pena usá-lo para engarrafar a cerveja. Como bom mineiro, sou igual a São Tomé – só mesmo vendo pra crer.
Sendo assim postei um vídeo de uma garrafa sendo cheia com o instrumento. O barulho chiado que tem no vídeo é o som do ar sendo expulso da garrafa na medida em que o líquido entra. Lembrem-se que a garrafa fica pressurizada durante o enchimento.
Depois de maturada por 15 dias, engarrafei a metade da leva com priming a 6,5 g/l de açúcar e o restante foi para o keg.
            No keg a carbonatação forçada foi feita com 2,0 kgf de CO2. Em 4 dias estabilizou e ficou no ponto certo.
          A armação toda fica conforme a foto abaixo. Uma mangueira de CO2 que vai no keg e outra de líquido que sai do barril para o counterpressure. O cilindro fica regulado para uma pressão um pouco acima do usado na carbonatação (essa é a pressão interna da garrafa durandte o enchimento). Simples e de rápida instalação.
Nada de gambiarra. Mangueira azul CO2, e branca cerveja.
                 Mas antes de começar a engarrafar uma prova da breja.
Extraida direto da fonte.
                 Agora o vídeo.
            
             A propósito, substitui o tubo de cobre por inox sanitário. O de cobre nunca deu gosto ruim, mas preferí trocar.
                É isso. Espero que sanem a curiosidade.
Até mais.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

PXTO n° 11 - American Pilsner

Duas estréias e meia nesta leva (2 ½): elaborei receita com o Beersmith 2 e acoplei uma furadeira no meu moedor pra ver se dava uma agilizada na moenda.
A meia estréia fica por conta da peleia que Eu e o amigo Fabrício (Fklotz cervejas especiais) tivemos para usar o fermento líquido Urquell da Wyeast. Os bichinhos só acordaram depois de quase 5 dias em um starter feito com extrato seco. Quase foram pro ralo (literalmente). Mesmo dando uma pequena proliferada não foi o suficiente para usarmos nessa brassagem. Deixamos eles procriarem mais um pouco pra garantir. Fica pra próxima.
A tentativa que quase deu certo.
Fui de S-23 mesmo.
O Beersmith ficou mais bonito, alguns pequenos detalhes ainda me deram dúvidas, mas deu boa. Achei na net uma versão crackeada e nem precisei comprar.
Já a furadeira realmente deu um booster na moagem. Achei que gerou um pouco de pó no malte, mas no geral o endosperma ficou exposto e as cascas quase inteiras. Confesso que sempre achei indispensável este artifício, mas para quem quer moer bastante quantidade vale a pena. Eu pessoalmente vou continuar com a mão mesmo apesar do bom resultado.
Malte moido com auxílio da furadeira.
Vendo o moinho de rolos que o Breda (Breja do Breda) está vendendo fiquei tentado a dar um upgrade no equipamento.
Vamos à cerveja: Elaborei uma American Pilsen com IBU no limite superior do estilo. Adicionei uma etapa de decocção simples na brassagem pra garantir ela um pouco mais maltada e o resto foi normal.
4,00 kg Pilsen
0,45 kg Vienna
0,40 kg Munich
0,40 kg Carapilssen
 33,00 g Amarillo Gold  60 min
 13,00 g Saaz 30,0 min
 13,00 g Saaz  0

A rampa foi simples: 65 minutos a 65°C. Peguei 3 litros do mosto aos 30 min de brassagem e fiz decocção nele. Na decocção mantive os 3 litros a 70°C por 15 min. e depois fervi por mais 20 min. Retornei para o mosto primário e logo em seguida comecei a recirculação e lavagem.
Panela de Brassagem junto com a panelinha da decocção.
Consegui uma OG antes da fervura de 1,047. Pelo Beersmith deveria ser 1,042. Resultado: Adicionei mais 2 l de água na fervura. Usei a ferramenta de diluição do programa para calcular o volume necessário e no final deu certo. OG pós fervura de 1,050.
Resfriei o mosto para 18°C em apenas 30 minutos. Como a água da torneira aqui está bem gelada, aliado a um chiller imerso em gelo, o resfriamento foi tranqüilo. Os 58 gramas de lúpulo geraram um Trub gigante !!! Sempre faço o whirlpoll mas nunca dá certo. Acabei perdendo uns 2 litros no fundo da panela pois não queria transferir pro fermentador.
2 litros de mosto deixado na panela. Muito Trub !!!
Como o fermento líquido deu chabú... hidratei um S-23 e coloquei nos 19 litros finais.
S-23 hidratado só com água.
 O fermentador foi pra geladeira a 12 graus e após 10 dias farei um descanso de diacetil. Aguardarei mais uns 20 dias de maturação e depois é só alegria.

domingo, 26 de junho de 2011

Robust Porter - A prova final

   Após dez dias de fermentação e quinze dias de maturação engarrafei a metade da leva com priming e o resto em carbonatção forçada.
   No priming coloquei 6,5 g/l de açucar. Vai ficar pronta daqui um par de dias já que a temperatura por aqui não passa dos 10 graus. A levedura vai demorar a acordar.  Pra se ter uma idéia mina Inominable começou a ficar carbonatada depois de 20 dias.
   No Keg coloquei 1,8 kgf/cm2 e depois de 4 dias estabilizou. Antes de engarrafar provei um copo e acho que ficou com uma quantidade boa de co2.

Extraindo do Keg. A torneira é show de bola !!!
   No copo ela ficou muito bonita. Um preto característico e brilhante. A espuma na medida certa, ficando na borda do copo a medida em que damos uns goles.
   Apesar dos seus 6,5% de teor alcoólico ela desce redonda e sem esquentar. O aroma diria que foi neutro, sem sobressair o lúpulo e nem o malte.
   Ao final de cada gole, dá água na boca - literalmente. Os seu 35 de IBU ficaram super equilibrados e casou muito bem com o sabor leve de café. Seu corpo ficou na medida. Nem muito doce nem seco demais (a mostura em 68 graus deu um resultado ótimo).
   No primeiro gole pareceu bem amarga, mas é que estou acostumado com cervejas de IBU no máximo 24. Mas me preparei para o desafio bebendo cervejas bem lupuladas antes. A Gonzo e a Double Dog com 85 de IBU me deixaram esperançosos quanto a minha adaptação a este novo sabor.
  De fato o lúpulo quando bem equilibrado fica excelente. Os maltes caramelos ficaram bem evidentes, talvez um pouco menos na próxima. O malte chocolate  ficou na quantidade certa, sem amargar a cerveja com aquele sabor de torrado.

PXTO 10. Nota 10.
   Pra quem gosta de uma Porter sugiro fazer uma com um IBU mais alto. Esta valeu a pena. Não fica enjoativa e um amargor a mais faz a diferença. Uma sugestão: Na hora de escolher um lúpulo para amargor presta atenção no teor de co-humulone. Quando ele é muito alto fica aquele amargor rasgado, marcante demais.
   Até mais.